MINHA HISTÓRIA

Desembarquei em Aracaju 26 anos atrás, para participar do concurso aberto pela Procuradoria Geral do Estado; Hospedei-me em alojamento da Capitania dos Portos, e depois de me acomodar, saí para conhecer a cidade, correndo.

Mas o meu percurso, evidentemente, não começou aí:

Relembrando o passado, começo a acreditar que a luta pela cidade de Aracaju já estava no meu coração, embora não tivesse condições de saber disso à época.

Fui o segundo de três irmãos, mas o primeiro a manifestar um interesse profissional; desejava entrar para as Forças Armadas, e, aos 12 anos, vi no concurso para o Colégio Militar do Rio de Janeiro uma oportunidade. Fui aprovado, e passei a usar a farda que tanto almejava.

Mudei-me, um ano após, para a capital federal, participei de outro concurso, para menor auxiliar de serviços gerais do Banco do Brasil e, bem-sucedido, conquistei um emprego aos 14 anos.

Em 1991 retornei ao Rio; meu desejo pela carreira militar se esvaiu e eu conheci a mulher, à época uma jovem, com quem casaria, 15 anos depois.  Ingressei no curso de direito da Faculdade Cândido Mendes, no centro da cidade conseguindo um estágio em escritório de advocacia quase simultaneamente; Concluí o curso em dezembro de 1997 e em maio de 1998 estava eu por aqui, conhecendo Aracaju. Voltamos ao ponto de onde paramos:

Corri sem um destino previamente estabelecido, apenas me preocupando em apreciar a paisagem, que na época era bem diferente, até chegar à praia de Atalaia, onde parei para descansar e entender o que estava na minha cabeça. Olhei ao redor, sentei, e soube que era a cidade onde deveria morar.

Assumi o cargo de Procurador do Estado em outubro de 1998, aos 25 anos; em 2003 me afastei da Procuradoria, depois de conseguir aprovação em novo concurso, desta vez para Delegado da Polícia Federal.

Solicitei lotação no Amazonas, porque meu objetivo era cuidar do meio ambiente, e tive a oportunidade de chefiar a Delegacia de Combate aos Crimes Ambientais, mas em 2005 retornei, os laços criados foram fortes demais.

Casei em 2006, tornei-me pai de 3 filhos; cresci pessoal e profissionalmente, e dentre tantas oportunidades no meu trabalho, recebi a maior e mais honrosa, a de lutar contra o aborto, em nome do Estado de Sergipe, no Supremo Tribunal Federal, luta tão significativa que me proporcionou o título de cidadão sergipano e   permitiu um encontro com o Santo Padre…

Depois de tantas batalhas no palco dos tribunais, aceitei o convite do Partido Novo para disputar a eleição a Prefeito, e aqui estou, disposto a servir a cidade e seus moradores, não para me servir dela.

Não vim de família política e não sou político de carreira nem pretendo me tornar um; vejo o cargo de Prefeito como um instrumento que, bem utilizado, proporcionará uma melhora significativa na saúde, na educação, na segurança  e, enfim, na qualidade de vida dos aracajuanos.

Sou católico, marido, pai e candidato a Prefeito pelo Novo, com o número 30, me chamo Zé Paulo Leão,  mas pode me chamar de Zé.

Tragetória política